quinta-feira, 17 de abril de 2014

A MEDICINA DA RAPOSA


"Irmã Raposa que a tua medicina me torne mais ágil, mais adaptável.
Que eu aprenda a observar mais, ouvir mais e principalmente,
 me ensina a ficar "invisível" quando for necessário. Ahow! Irmã Raposa"
A raposa é um dos animais mais engenhosos da natureza. Sendo um animal noturno sempre foram atribuídos a ela poderes sobrenaturais.Os Cherokees, os Hopi e várias outras tribos nativo-americanas sempre acreditaram no poder de cura da raposa. 
Para os Apaches foi a raposa quem entregou o elemento Fogo aos seres humanos.
Para os celtas ela é associada à magia, um ser que vive no limiar dos mundos sendo uma mensageira do reino das fadas.
Os chineses acreditavam que as raposas podiam assumir a forma humana e para os egípcios, raposas eram portadoras das bênçãos dos Deuses.



No Japão a raposa, chamada de Kitsune, está associada a Deusa Inari, deusa da fertilidade e da agricultura.
O kitsune é um dos yokai  (totens) mais presentes em todo o folclore do Leste Asiático.
Há estátuas de raposas em muitos santuários, pois ela é considerada um animal mágico no Japão, e a mitologia japonesa é cheia de contos de raposas.
Há duas raposas benevolentes e malevolentes - bons são ligados Deusa Inari - e acredita-se que possuem tanto uma vida longa e inteligência incrível, bem como poderes mágicos.
Segundo as lendas japonesas quanto mais velha uma raposa fica, mais forte se torna a sua magia. 

Diz-se que depois de chegar a 100 anos de idade, uma raposa aprende como se metamorfosear em um ser humano.

As raposas são associadas a magia e astucia.
Dentro das tradições  dos nativos norte americanos existem duas leituras para a raposa.
As Tribos do Norte  (forest people) veem a raposa como um animal benigno,  um animal nobre e sábio que simboliza  o dom da premonição, observação e discrição.
Para os nativos americanos das Grandes Planícies  ela, tal qual o coyote , é um trickster (trapaceiro) que inclusive por ser traiçoeira conduziria as pessoas para a morte.
Para os ciganos a gigania-arakto (raposa) é símbolo de trapaça e desonestidade.
É altamente ofensivo para um cigano ser chamado de “raposa”.
A raposa é o Totem de vários Clãs, como o Clã Wagosh  (raposa vermelha) da nação Fox e os Chippewa.

Mas a raposa tem a sua medicina e nós podemos aprender muito com ela:
A medicina da raposa envolve adaptabilidade, astúcia, observação, inteligência e rapidez nos pensamentos e ações.




A energia da raposa nos traz o poder de decidir rapidamente e de ter o pé no chão no mundo dos vivos. A Raposa tem o dom de se Camuflar em qualquer estação. Ela é um animal astuto, e os filhos deste totem recebem dela a energia que pode torná-los invisível como o vento, sendo capaz de transportar-se de um lugar para o outro em qualquer situação. 
Se a raposa é seu animal de poder, preste atenção para a forma como ela se move e siga o seu exemplo.
É um poderoso animal aliado quando se faz necessário usar as sua habilidades em benefício de todos e de si mesmo. Ela nos ensina a nos manter silenciosos e observadores, a antever situações para tomarmos decisões sábias.
A medicina da raposa também nos lembra que nem sempre ficar sob os holofotes é o caminho, melhor sermos astutos e aprender com ela a arte da camuflagem: em algumas situações é melhor ficar invisível, analisando com cautela os próximos passos.
Aprenda com a raposa a ser um estrategista.

Irene Carmo Pimenta




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quarta-feira, 16 de abril de 2014

ENTRE O CORVO E A LIBÉLULA



Irmão Corvo me ensina a dançar na noite dos meus próprios mistérios. 
Que a tua medicina me ajude a transcender minhas limitações físicas, trazendo-me a força da tua magia e teus dons de cura.
Irmã Libélula concede-me a tua medicina de Luz. Que pela luz da minha consciência eu possa enxergar além das ilusões.
Entre a Luz e a Sombra eu me equilibro.
Com o Corvo e a Libélula eu danço o meu próprio Sonho.
Irene Carmo Pimenta

Abril/2014

sábado, 22 de março de 2014

OUTONO E A MEDICINA DA MÃE URSA


O Outono sempre foi a minha estação favorita.
Talvez porque eu seja “filha” do Outono. Eu nasci em Abril, na primeira Lua Nova de Outono.
Os ventos de Outono e as folhas caídas no chão  fazem recordar que o verão passou, e é tempo de preparar-se para o inverno.
É tempo de voltar o olhar para a Direção Oeste da Roda de Cura. O Outono nos convida à introspecção.  Ao sagrado tempo de recolhimento. Tempo de amadurecer, de colher os frutos que semeamos. 
É o tempo da Grande Ursa.
Quando chega o Outono a Grande Ursa nos convida a subir em seu dorso para visitar a sua caverna. A “caverna da ursa” é um símbolo para a viagem ao encontro do nosso eu mais profundo. 

É o lugar de “olhar para dentro”. Se você tem alguma pergunta para  a Mãe Ursa sobre sua saúde ou sobre seus  medos entre no seu silencio e peça orientação. 
A Grande Ursa  oferece a sua medicina, que é a medicina da Mãe Terra,  das plantas, dos cristais e também da cura das nossas emoções.
É a medicina da nutrição, da proteção, da sabedoria e também do enfrentamento da nossa sombra, do escuro em nós.
Na Caverna da Ursa vamos alinhando as batidas do nosso coração com o coração da Mãe Terra, lembrando que o sentimento de separação é ilusório. Estamos todos conectados.
Para a Nação Cherokee, o urso é o guardião do coração da Terra. Eles dizem que quando os ursos hibernam eles estão vivendo na dimensão dos sonhos, curando a Terra e seus filhos.




Já faz muito tempo que os homens se desconectaram da natureza, dos ciclos das estações.
A Mãe Ursa aparece entre as folhas do outono para nos  lembrar que é tempo de olhar para dentro e restaurar essa conexão.

Para que a nossa Criança Divina possa novamente se encantar e brincar nos jardins da Mãe Terra.



Feliz Outono!

Irene Carmo Pimenta

quinta-feira, 20 de março de 2014

A AVÓ ARANHA E A GRANDE TEIA DA VIDA

Na Grande Teia da Vida, todas as coisas estão inter-relacionadas, pois cada coisa é parte do Todo. É parte do grande Mistério.
Na mitologia dos nativos americanos a Mulher Aranha (ou Avó Aranha) é a Tecelã Sagrada.
Aquela que criou e teceu a Grande Teia da Vida.
Ela é protetora de todas as criaturas.
Segundo os nativos, ela é velha como o Tempo e jovem como a Eternidade. 
A Mulher Aranha – chamada Tse Che Nako pela Tribo Hopi ou Avó Aranha pela maioria das tribos norte-americanas é a guardiã da sabedoria sagrada.Sua Teia é atemporal e contém o passado, o presente e o futuro.
Tanto pode se apresentar como uma jovem, uma anciã, quanto como uma Aranha que revela seu conhecimento sussurrando no ouvido daquele que sabe ouvi-la.
Segundo a tradição Hopi, a Mulher Aranha teceu dois fios prateados, um ligando o Leste ao Oeste, o outro unindo o Norte ao Sul, criando a Estrada da Vida (o Caminho Vermelho).
Depois de tecer estes fios, a Avó Aranha cantou uma canção criando, a partir do som, as suas filhas gêmeas Ut Set e Nau Ut, que trouxeram o Sol, a Lua, as Estrelas e o movimento da Terra.
A Mulher Aranha foi tecendo a sua criação. Criou a vegetação, pássaros e todos os animais.
No barro ela modelou as quatro raças dos homens. O povo vermelho, o povo branco, o povo amarelo e o povo negro.
Teceu então, uma teia feita de amor e sabedoria e amarrou os fios prateados nas cabeças dos homens (chacra coronário), ensinando-os que esta seria a maneira de manterem a conexão com Ela para receberem sua sabedoria espiritual.
Os Hopi chamam este fio de kopavi. É através dessa conexão que o homem entra em contato com a espiritualidade, com seu próprio poder criador e com a Energia Cósmica Universal (Orenda para os nativos americanos). Para eles foi a Mulher Aranha quem ensinou às mulheres a tecer, a arte da cestaria e da cerâmica e, aos homens ela ensinou como plantar e cuidar da terra.
As anciãs (avós) da tribo Navajo reverenciam a Avó Aranha porque ela ensinou-os a ler.
Segundo a Sabedoria Ancestral de muitos dos povos nativos do planeta, a Avó Aranha é a guardiã ancestral das linguagens e alfabetos primordiais formados por linhas geométricas e ângulos presentes nas suas teias (A Sagrada Geometria).Sua Teia é uma teia brilhante de relações espirituais, humanas e ecológicas que se tornou invisível no mundo contemporâneo.

A Mulher Aranha é uma metáfora para o fato de que TODA a Criação provém de uma fonte primordial, uma matriz, uma rede que segue o mesmo padrão geométrico, cujos fios estão ligados uns aos outros e a origem.
Sua Teia representa a Grande Matriz da nossa realidade – A Teia da Vida ou a Teia de Luz. Tudo o que afetar a Teia afetará a todos, pois estamos todos conectados.
Os nativos americanos acreditam que a Mulher-Aranha está sentada no centro do Universo.
Ela é a força feminina de toda a criação, que une a todas as nações, todas as tribos, todas as famílias galácticas e todas as realidades em sua Teia de Luz.



A MEDICINA DA ARANHA

A Medicina da Aranha nos convida a tecer o caminho de volta a Grande Teia da Vida, fio por fio, história por história, lembrando a nossa conexão com o todo.
A medicina da aranha nos ajuda a encontrar o caminho de volta para o centro do nosso próprio “eu”.
Os nativos dizem que quando a Mulher Aranha retornar ao mundo será para trazer uma Nova Era. A Medicina da Aranha ensina sobre as nossas infinitas possibilidades para tecer os fios da nossa própria vida. Uma vida equilibrada, que nos permita viver sem estar preso nos nós da teia do nosso destino..
Quando aparece em uma roda de cura, a aranha está pedindo que você dê mais atenção aos seus processos criativos. Que não abandone suas ideias, seus sonhos.
Sua medicina  é o equilíbrio entre o passado e o futuro e quando ela aparece na roda de cura, o aviso é que está em suas mãos tecer a sua própria teia da vida. Toda a sua realidade atual foi tecida por você. Se ela não é o que você quer é hora de fazer mudanças.
A Avó ensina que  sempre podemos adquirir novos dons, desde que nos empenhemos  e trabalhemos para consegui-los.
Na Medicina da Aranha nossa  primeira tarefa é ver em que ponto da teia estão os nossos medos para, para  munidos de coragem  atravessá-los, com honestidade e integridade.
SE A ARANHA É O SEU TOTEM ANIMAL:
Aprenda com ela o equilíbrio entre o passado e o futuro, o físico e o espiritual, masculino e feminino. É a combinação da força e da delicadeza, despertando a sensibilidade criativa.
Tarântulas (e todas as aranhas) são as guardiãs do alfabeto primordial e pode ensiná-lo a escrever de forma criativa.
Seu corpo tem a forma de o número 8 e ela tem oito pernas, simbolizando as infinitas possibilidades de criação. Suas oito pernas representam os quatro ventos da mudança e as quatro direções da roda da medicina. A mensagem de aranha é que você é um ser infinito que continuará a tecer os padrões da vida ao longo do tempo. Não deixe de ver o plano eterno de criação.
É um animal aliado dos escritores: aqueles que “tecem a magia com palavras”.
Irene Carmo Pimenta

quarta-feira, 19 de março de 2014

A MULHER ARANHA E O FILTRO DOS SONHOS

Grande parte da história de tribos nativas americanas foi perdida, esquecida ou alterada durante seu contato inicial com os povos ocidentais.
A origem do dreamcatcher  (filtro dos sonhos/apanhador de sonhos) é desconhecida.
No entanto, existem muitas lendas sobre o apanhador de sonhos nas tribos de toda a América do Norte.  A maioria das lendas tem a ver sonhos e aranhas.
O povo Ojibwe conta que há muitas luas atrás,  a Mulher Aranha trazia o sol de volta para o céu a cada dia. Mas quando a nação Ojibwe  se espalhou pelos confins do mundo, ela começou a ter dificuldade para trazer o sol para todos do seu povo.
Então, a Mulher Aranha ensinou as mães, irmãs e avós a tecerem uma teia mágica para os bebês, utilizando aros salgueiro. Estes dreamcatchers permitiriam que apenas bons sonhos pudessem entrar mentes dos bebês enquanto eles dormiam.
O círculo do aro era um símbolo do sol. A teia era para unir o aro em oito pontos representando as oito pernas da Mulher Aranha) ou em sete locais para representar o Sete Profecias. Uma pena, no centro do dreamcatcher do bebê representava a respiração e a vida. Os adultos não tinham uma pena no centro de seus apanhadores de sonhos, mas deveriam trazer uma pena consigo.
O povo Chippewa acreditava que o apanhador de sonhos foi feito pela primeira vez quando a mulher sábia (medicine woman) da tribo disse às mães da tribo que tecessem uma teia de aranha com o amor em um aro de salgueiro para afugentar os maus espíritos que vinham aterrorizar seus filhos no meio da noite. Ela disse-lhes para deixar uma abertura no centro, como um coração aberto para que as coisas boas pudessem passar para aqueles que dormem e as coisas ruins ficariam presas na teia e desapareceriam com a luz da manhã.
Já a Nação  Lakota  tem a seguinte lenda sobre o apanhador de sonhos:
“Um ancião – líder espiritual Lakota estava em uma montanha muito alta e teve uma visão. Nessa visão Iktomi, um trickster (professor, sábio, trapaceiro), lhe apareceu na forma de uma aranha e falou com ele. Enquanto falava, a Aranha tecia uma teia em um aro de salgueiro que tinha penas  e miçangas.
Enquanto tecia, o espírito da Aranha explicou como as escolhas humanas podem afetar a harmonia da natureza. Falou sobre os ciclos da vida, do nascimento, da morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Começamos como bebes e seguimos para a infância, depois nos tornamos adultos. E quando envelhecemos precisamos ser tratados como crianças, completando o ciclo da vida.
Ela dizia :

"Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios".
No final a Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe:
"No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas ideias, sonhos e visões. Os sonhos vem de um lugar chamado Espírito do Mundo, que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia."

sábado, 15 de março de 2014

A MEDICINA DO ALCE



Em muitas tribos nativas o Alce está relacionado com o amor.
É atribuída ao Alce a criação da primeira flauta, um instrumento usado pelos homens para atrair mulheres em muitas culturas nativas norte-americanas. 
Para eles os alces são considerados protetores das mulheres.



Contam algumas lendas que os alces levavam as mulheres capturadas pelo inimigo de volta para a sua tribo.Nas tribos das planícies os alces são associados à masculinidade, resistência e bravura. Dentes de Alce eram considerados como símbolo de poder e  eram usados para confeccionar adornos utilizados em rituais de casamento.
O Alce também é Animal Totem de vários clãs como os Amaskos (Tribo Menominee ), o Clã Otawa e o Clã Osage.



Na Cultura Celta também há o culto ao Deus Cornuto, o Deus dos animais e da fertilidade, que aparece sempre ornado com chifres de alce, pois os chifres do alce sempre representaram a fertilidade, vitalidade e a ligação com as energias do Cosmos.
A importância do Alce para muitas tribos europeias é similar a do Búfalo para os nativos americanos.
O Alce simboliza a força da Autoestima e Autoconfiança.
Temos que nos sentir bem sobre algo que realizamos, mas não esqueça daqueles que o ajudaram a realizar. Compartilhe sua sabedoria. Compartilhe os frutos de seu progresso com outros.
O Alce representa o êxtase da alegria interior, de viver plenamente a felicidade dos frutos de seus esforços. Ele sente a necessidade de compartilhar sua vitória e a dos outros aos quatro ventos, não para se vangloriar e sim para compartilhar essa energia de felicidade. Ele é sábio e procura orientar os mais jovens a seguirem seu caminho com equilíbrio e confiança.
Por tudo isso a Medicina do Alce nos fala de Amor e Compartilhamento.
Sua medicina nos lembra que não devemos ser egocêntricos, pois cada um tem o seu próprio potencial. Caso isso ocorra com você, recolha-se em meditação e deixe a força e a sabedoria do silêncio lhe falarem ao seu coração. Saiba calar e saiba a hora de falar. 




sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

CASTOR – AQUELE QUE FAZ A HISTÓRIA DA VONTADE

O Castor é um dos animais auxiliares da Direção Oeste. Quando pensamos em desenvolvimento interior e autocura, a Direção Oeste nos fala da introspecção, da busca pela nossa verdade pessoal, baseada na qual iremos criar nossas metas. O Castor é o professor que nos ensina a “construir sonhos”, ou seja, nos ensina a trazer sonhos e metas para o plano concreto. Como animal auxiliar, a energia do Castor ensina a transformar "desejos" em vontade, em ação concreta na matéria.
A medicina do castor trabalha a energia da Água e da Terra. Em uma linguagem simbólica nos fala do Mundo Emocional (água) e o Mundo Concreto (terra). Ao mesmo tempo em que o Castor nos ensina a praticidade (terra) ele nos ensina também a flexibilidade (agua).
O Castor nos mostra também o poder do trabalho, o poder de realizar. Para compreendermos melhor essa medicina devemos entender bem esse poder e a sua importância na nossa sobrevivência, pois para transformar um sonho em realidade é necessário ter metas, é necessário trabalhar.
O Castor vem na roda de cura para ensinar a cooperação, a paciência, a persistência. Nos fala sobre parcerias, senso de comunidade (aprendendo a cooperação, sem ciúmes ou egoísmo) e principalmente a honrar todos os nossos talentos e habilidades
Chamamos o poder e a sabedoria curativa do castor quando necessitamos colocar nossas idéias e projetos em ação e nos sentimos impotentes, esquecendo que o Grande Espírito dotou a todos com recursos e habilidades para “dançar seu sonho”.
A medicina do Castor nos fala do poder curativo da “vontade”, da flexibilidade para procurar alternativas. Buscar novas maneiras de fazer as coisas.
A busca pelo poder curativo do Castor se faz necessária quando nos sentimos apáticos, desanimados, sem criatividade e com dificuldades de nos relacionarmos com grupos.
Nesse momento chame o Castor, ele vai bater sua cauda no chão, sorrir para você e num gesto ligeiro, convidá-lo para um delicioso mergulho nas águas das suas emoções.
 
"No começo de tudo a sabedoria e o conhecimento pertenciam aos animais, pois o Criador não falava diretamente com os homens. O Grande Espírito tinha enviado certos animais para dizer aos homens que Ele se manifestava na luz do Sol e da Lua, na água e na terra, nas plantas e nos animais. E através disso tudo, o homem devia aprender, pois tudo falava sobre o Criador".
Eagle Chief (séc. 19) Chefe dos Pawnee